Ceni inicia nova etapa e tenta estar pronto para a final da Copa do Brasil

Ceni inicia nova etapa e tenta estar pronto para a final da Copa do Brasil

Goleiro já consegue cair no chão para defender e faz movimentos com bola usando o braço que foi operado no fim de janeiro

Por Marcelo Prado São Paulo

 
 
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Operado no dia 27 de janeiro para corrigir uma grave lesão sofrida no ombro direito durante a pré-temporada, o capitão Rogério Ceni, do São Paulo, precisaria de seis meses para voltar a vestir a camisa 1 do Tricolor. Só que o jogador de 39 anos resolveu lutar contra o tempo e quer estar apto para disputar a final da Copa do Brasil, caso a equipe do Morumbi passe pelo Coritiba. A CBF marcou os dois jogos decisivos para 4 e 11 de julho.

Rogerio Ceni no treino do São Paulo (Foto: Marcelo Prado / Globoesporte.com)Rogerio Ceni já treina no chão e rebate a bola com as mãos (Foto: Marcelo Prado / Globoesporte.com)

Nesta terça-feira, Rogério iniciou uma nova etapa nos treinamentos. O goleiro começou a cair no gramado e rebater a bola com as mãos. Mostrando muita vontade, ele fez tudo o que o preparador de goleiros, Haroldo Lamounier, pediu e, pelo menos em um primeiro instante, não reclamou de dor. Ainda nesta semana, se tudo ocorrer como o previsto, Ceni irá lançar bolas com a mão direita a longas distâncias.

De acordo com o médico são-paulino José Sanchez, a recuperação de Rogério está indo muito bem e existe a possibilidade de o prazo para o retorno ser revisto.

- Ele está completando 121 dias da cirurgia e posso dizer que (o local da lesão) está ótimo, cicatrizado. Agora ele começará a fazer trabalhos no campo e, a cada teste, vai aumentando a amplitude dos movimentos. Se chegar com cinco meses, cinco meses e meio e ele conseguir fazer tudo e mostrar que está apto, a decisão então caberá ao (técnico) Leão. Não é loucura pensar na possibilidade de ele estar apto no momento da final em julho. Jogar ou não é com o treinador.

Leão, por sua vez, ainda não cogita utilizar o jogador. Em algumas coletivas, quando questionado sobre o assunto, o treinador se negou a falar, dizendo que o camisa 1 ainda é assunto do departamento médico. O que favorece o veterano é a irregularidade mostrada por Denis em algumas partidas, criticada até mesmo por alguns conselheiros ligados ao presidente Juvenal Juvêncio.

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